Wednesday 7 October 2009

Fallen Angel

Há que vasculhar na terra.

( Tão porco que fui. Quantas unhas deixei na lama de tanto a terra vasculhar. Talvez ali, pensando aqui, mas noutro lugar )

Para ascender aos céus

(« Ó Ícaro esboçado!, quem soubesse
em vez deste saber de coisas vagas,
com que cera devera unir-te as asas
- para que Sol nenhum as desfizesse! » )

Nem asa de cera, nem céus por descobrir. Só o calor intenso, porque imenso, talvez incenso a queimar. Falsa valsa na melodia errada. Para o céu não existe estrada nem estrela para me guiar. Mago ou não. Não, mago! Deixa somente a mirra que a minha palavra está perdida, aniquilada, e para o céu não existe estrada. Deixa a mirra, mago. Mágoa ( perdão.. mago...) deixa a mirra. Podemos esquecer os céus por um instante? Tu mágoa, não és gigante. Perdão... mago. Com essa pose tão altiva, não gasto mais saliva. Vai de escarro: Caga na mirra. Enrola um charro! ( Vá, mágoa.. ou mago... ou gajo com turbante.. esquece o céu por um instante..)

O Balanço. A Balança. A balança move-se com um balanço ou precisa de um empurrão?

... caso para investigação. Mas agora não. ( Merda... acho que fumei mirra...)

...
( Irra... acho que fumei merda...)


( Cala-te mago...)

( Que pedra...)

O gajo com turbante é um gajo gajo gajo gajo gajo fixe. Diz-me a tudo « que se lixe ».Eu peço-lhe o turbante emprestado e além do gel que lhe deixo de bom grado, deixo-lhe a impressão que não só sou fixe como estou com a pica toda. Só não digo que se lixe. Digo « que se foda ».E ele ri, o cab... sacana. Mas a mim não me engana. Polido ou não, eu queria escrever cabrão. Sacana do teclado...

( - Já chegámos á Internet?
- Um pouco mais de paciência. E polidez. Faltam duas estações: Outono e Inverno. Lá para a Primavera, talvez. Malditos atrasos.
- Eu queria tanto estar já na Internet. Estou tão apressadinha que nem vi Caminha nem Arcos de Valdevez! Vê??
- Foda-se!! Eu já lá estive mas não fui de TGV...)

E não, nunca andei de TGV. A conversa aconteceu num taxi...

( Cala-te mago )

Mago, olha esta: .... ..... ....
.... .....

( Eu sei.. calma, mago..)

.... ....

( Ok, tens razão. Não sei falar de orquideas. Não distingo uma orquidea de uma erecção. - Porque ambas podem ser selvagens, estúpido!!! )

( Ok, tens razão. Murcham..)

Aprecio quando falam de flores. E de arco-iris. E de nuvens. E de coisas fofinhas. E de caricias. E de olhinhos lindos. E de pipis e pilinhas. E outras coisinhas. Lindas. E inhas.

( Mago, eu escrevo inhas porque é uma palavra! Dá-me lá razão e segue para linha. Foda-se. Esta inha foi despropositada. Que da inha que é linha se faça uma estrada. )

( Limpando o nariz. Tenho bocadinhos de estrada na entrada )

Depois temos ( toma lá atenção, mago ) os tempos medievais. De castelos e bobos e outras coisas mais. De bobós ás claras, em claras em castelo, que as Claras no castelo fazem bobós bobos, limpam lábios carnudos ( e não havia botox ), ao primeiro pano que aparece. Desce o pano perante tamanha desfaçatez: Querem lá ver que a dama faz bobó ao bobo outra vez??

( Espeta-me na veia, que eu estou com veia. Aveia é para ti, ó asno! Avia na veia! )

Heroinas todas aquelas que... ( foda-se... comecei mal porquê? ... Mas porque tem que ser poético? Não me digas que na tal Internet já todos são poetas... Ok.. não batas mais. Ou bate. Claras. Em Castelo. Deixa-me lá ver o que para aqui esgalho. Sim, esgalho. Ora... vai para o ... o... ... - larga.me o pulso filho da... da... da...... )

Só para que conste: o mago é filho da puta.

4 comments:

Andrea said...

Filhos da puta não faltam por aí...

Que sejas bem regressado..

Beijinho de parabéns atrasado rs..

Rafeiro Perfumado said...

Cá para mim o tipo fumou os cortinados da sala, varão incluído.

Likas said...

Não fossem as claras em castelo, poderia o mago entrar no Castelo da Clara e fumar mirra ou cortinas, tanto faz.

Beijokas do meio do mar.

antónio paiva said...

...

é muito fumo mesmo e razão só pode ser; nunca ter andado de tgv.